Gabriel Freitas

Ecleticamente boêmio e desesperadamente romântico. Cada pé na bunda rende mil cervejas e alguns poemas.

  • A cada vez

    A cada vez A cada vez que escrevo sem falar de você sinto como se ficasse mais forte A cada vez que palavras se desprendem de mim sem me levar a você me sinto mais vivo Quando seu sorriso não passeia em minha mente com aquela risada que me assombrava com toda a felicidade Cessada […]

  • Ele nunca vai gostar de você como eu gostei

      Ele nunca vai gostar de você como eu gostei Não, ele não gosta de você. Pelo menos não como eu gostei. Eu e você sabemos disso. Ele nunca prestou atenção que você constantemente coloca uma mecha atrás da orelha pra não atrapalhar sua vista enquanto está lendo um livro da Tati Bernardi. Ele não […]

  • Carta para meu filho(a) que ainda não nasceu

    Carta para meu filho(a) que ainda não nasceu   A vida nunca vai ser Do jeito que você espera Meu filho(a) No momento que eu escrevo isso Eu nem sei quem é sua mãe. Talvez eu nem a conheça E daqui a 20 anos quando eu reler Esse texto Você nem exista Mas eu torço […]

  • Lei de Ana

      Lei de Ana  Existe uma lei da física curiosa, que diz que sempre que uma pessoa específica se afastar da minha vida, uma força de mesma intensidade vai trazer outra pessoa de volta. Independente de quanto tempo fiquemos afastados, ou que eu me apaixone, ou até mesmo ela se apaixone, ela sempre seria trazida […]

  • Sinto falta dos abraços

    Sinto falta dos abraços  E assim você muda como sempre muda não mais desenhos nem mais carinhos Diminui todo o ciúme que sentia ou que pelo menos parecia sentir E assim eu volto a ficar desnutrido de todo o seu amor e todo o seu carinho Seu sorriso some seu cansaço aparece e todo aquele […]

  • Musicalidade

    Musicalidade  Me mudei mas ainda estava em Savannah uma casa maior, mais confortável e muito mais aconchegante Tocávamos uma boa mpb e umas bossas ao som de um violão Eu e meu colega de quarto Bastava um domingo chuvoso e um tempo ocioso e lá estava ele com seu violão e eu com a minha […]

  • Dinheiro

    Dinheiro Voltando no metrô me dei conta que não tinha mais dinheiro Em minha carteira nem notas e nem moedas só o vazio Ora mas se eu precisasse de dinheiro? Ninguém precisa de dinheiro Meu amigo Mas eu precisava tomar mais um ônibus e não havia dinheiro algum Eu precisava de dinheiro meu amigo Eu […]

  • Voz doce

      Voz doce  -Ei Diogo, o que vai querer? – Perguntou Carlos, o barista daquele boteco. -Eu venho aqui já faz 3 dias seguidos e sempre peço o mesmo. Você pode repetir sempre que eu vier. – Serviu me um chopp gelado de Antarctica. E fui para uma mesa vazia. Poucos minutos depois, pude ver […]