Quando você descobre que sua felicidade não depende de ninguém
O sol brilha mais forte te chamando pra fora, os passarinhos cantam mais alto. Só passa programa bom na tevê e seus amigos te chamam pra beber nos locais mais legais da terra. Sabe porquê? Porquê você não está preso aquela pessoa chata.
Tudo acontece, sua carreira decola, você pega a última batatinha do pacote e sabe aquele disco novo do Jack Johnson? Ele liberou a primeira música de graça. Sorte? Não. Aquela pessoa não tá mais na sua vida. Você não deixa mais de prestar atenção no mundo ao seu redor.
Não dá pra enfiar você de goela abaixo de ninguém, isso é fato. E quando você entender que o nome dela não é felicidade, você vai sentir o pulmão mais leve, o coração menos apertado e os porres agora vão ser de alegria, não mais de melancolia como ocasionalmente.
Sua felicidade só depende de você, do que você faz, como você relaciona com as pessoas, de quem te quer bem. Sua felicidade é altamente dependente de amor, mas não do amor de uma única pessoa. Afinal, se você precisar mendigar, é porque essa pessoa não conhece amor.
Você conhece? Aquela coisa que te arrebata com cada sorriso, com cada olhar de canto de olho, quando sua pele encosta na dela, e quando os lábios deslizam entre a ponta da orelha. É pele, é tato, pegada e carinho, mas que no dia seguinte vem acompanhado de cafunés e gentileza, que talvez te traga um café na cama, ou ligue a tv no seu programa preferido, assim baixinho antes mesmo de você acordar. Pra quando despertar se depare com ela sorrindo, enquanto encarava você ao dormir. Se você esboçou a mínima reação que for, talvez você conheça muito bem.
Quando você entender que sua felicidade não depende de ninguém, você vai descobrir que ela só depende de você.
Ecleticamente boêmio e desesperadamente romântico. Cada pé na bunda rende mil cervejas e alguns poemas.