Noite dos Mortos Vivos Ela estava lá fora na minha porta A mesma garota que eu havia enterrado Uns dois anos atrás Podia ver a sujeira debaixo das unhas Usadas para cavar a terra dura O cheiro de formaldeído Impregnou rápido a sala Usava aquela mesma camisa velha Lhe caindo até a cintura Com a qual eu a havia deixado Em sua cova escura Andava silenciosa Um passo após o outro Em minha direção As pupilas apagadas Teimando em ser lembrada Pronta para me devorar Ainda vivo