A cada cerveja, um poema

A cada cerveja, um poema 

Sigo a filosofia,
De a cada cerveja,
Um poema
Espero com isso
Morrer com um legado

Um legado de poemas infinitos
Que garantem que esvaziei
Uma lata
Uma garrafa
Pensando nela,
Pensando nelas

E minha dor
E meu amor
Nunca serão só meus
Serão de todos
Domínio público
A cada cerveja,
Um poema
E quando me esqueço
Compenso umas boas horas
Em frente a minha tela
De luz baixa, quase morta
E suas teclas frias
Sozinho

Com mais uma cerveja,
E mais um poema.