Ode à você
Ode ao seu olhar de canto de olho, ao seu sorriso maior que seu coração, ao seu bom humor ácido, e ao seu mau humor assustador. Também as suas caretas e a tudo o que eu conheço e reconheço e que os outros jamais terão noção de que existe.
Ode à sua jóia verde, que só nós sabemos o que representa. Aos seus bonequinhos e a todos os personagens e histórias que ousam me lembrar você. À beleza do seu café com leite e a necessidade de tomar café da manhã, mesmo ao meio dia. Também à sua habilidade de se maquiar no metrô lotado com maestria e ignorar qualquer olhar que vier com estranheza quanto a esse talento.
Ode à toda trilha sonora que sempre me levou a você, à todos os sorrisos completamente espontâneos que eu recebi, mas também a todos os olhares de desprezo e pena que me bombardearam sem nenhuma hesitação. À todos os “Sims” que não precisaram ser ditos mas à todos os “Nãos” que seus olhos me deram.
Ode à sua capacidade de ser quem você é, independente disso ferir alguém. À sua incrível habilidade de me fascinar apenas com o seu sorriso e empolgação pelas coisas mais triviais da face da terra.
Ode à você.
Ecleticamente boêmio e desesperadamente romântico. Cada pé na bunda rende mil cervejas e alguns poemas.