Vício do teu corpo
Falta faz a sua carne as suas pernas entrelaçadas nas minhas canelas que falta faz sua pele branca de contraste com seus cabelos negros Sua cabeça debruçada no meu peito quase que pedindo por cafunés naquelas manhãs em que acordávamos nus em sua cama Que falta sinto das valsas privadas musicalizadas apenas por dois corpos Que só queriam sentir um ao outro Mas não causa mais falta que o seu sorriso à contra luz que vinha das suas cortinas decoradas apenas pelo seu apanhador de sonhos resultado do seu esoterismo encantador Seu corpo é um entorpecente delicado estimulante desse meu vicio que não me deixa viver sem te tocar sem te beijar E assim o que me faz encarar o período de abstinência é a possibilidade de uma recaída em que eu possa te experimentar novamente E deliciar-me dos teus seios nas tuas curvas enquanto sacio novamente a minha vontade de você. Foto: The enigma of Death
Ecleticamente boêmio e desesperadamente romântico. Cada pé na bunda rende mil cervejas e alguns poemas.